Ao todo, 12 pessoas foram presas em operação que investiga fraude em licitações de obras públicas; somente três nomes estão confirmados
Pelo menos três funcionários de cargos de confiança da Prefeitura de Bebedouro foram presos nesta quinta-feira (6), suspeitos de fazer parte de um esquema de corrupção evolvendo licitações de obras públicas. A prisão ocorreu durante a megaoperação 'Cartas Marcadas', realizada pela Polícia Civil de Bebedouro e o Ministério Público Estadual.
Apesar de não terem sido revelados os nomes dos presos, o A Cidade presenciou o momento em que três funcionários da prefeitura foram levados pela polícia. São eles: Edson Pereira, que trabalha no departamento de licitações; Gerson Girnetti, presidente da Comissão de Licitações; e Rafael Marcussi, chefe de gabinete. Todos foram levados para a Cadeia Pública da cidade.
De acordo com a Polícia e o MP, o todo foram presas 12 pessoas, mas a equipe trabalha com 15 mandados de prisão temporária. Os órgãos, no entanto, não revelaram os nomes, sob jutificativa de preservar o direito deles de ainda serem suspeitos. Garatiram, somente, que o prefeito João Batista Bianchini (PV), conhecido como Italiano, não está entre eles, porque até o momento não haveria nenhuma prova contra ele.
Além dos funcionários da prefeitura, também foram presos uma contadora e empresários ligados ao ramo da construção, sendo um de Catanduva e os demais de Bebedouroa. Ainda foram cumpridos 18 mandados de busca domiciliares em locais ocupados pelos suspeitos, com objetivo de encontrar provas.
De acordo com a polícia, o grupo vem sendo investigado há vários meses e a suspeita é de que tenham fraudado licitações para beneficiar as empreiteiras envolvidas.
Participam da operação 'Cartas Marcadas', aproximadamente 85 policiais civis, entre agentes, investigadores, escrivães e delegados; além de nove promotores de Justiça, nove agentes de promotoria e 12 agentes da Secretaria Estadual da Fazenda.
Galeria de Fotos:
Rafael Marcussi, chefe de gabinete, é colocado na viatura policial
Rafael Marcussi, chefe de gabinete, é colocado na viatura policial
Edson Pereira e Gerson Ginetti são colocados na viatura policial no momento da prisão; clique para ver outras fotos
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